Heideggeriana – "realidade"

* CartaHumanismo

Nossos termos “possível” e “possibilidade” são pensados em oposição à “realidade”, baseados em uma interpretação metafísica do ser como actus e potentia.

Nietzsche questiona se o mundo dos desejos e paixões é a única “realidade” dada, sugerindo que o pensamento é apenas a relação entre essas pulsões.

Nietzsche substitui a subjetividade cartesiana (baseada na consciência) por uma subjetividade metafísica fundamentada no corpo.

O problema ontológico fundamental não se reduz à questão da “realidade” do mundo externo.

Nietzsche questiona se os axiomas lógicos correspondem ao real ou se são instrumentos para criar o conceito de “realidade”.

O liberado que retorna à caverna enfrenta o risco de sucumbir à “realidade” comum, que os prisioneiros tomam como única verdade.

A presença do ser pode ser mal interpretada como uma abstração diante do ente, visto como a única “realidade”.