A partir do idealismo alemão poder-se-ia dizer: ser é ser-consciente (consciência). A questão é que no ser-consciente mesmo (consciência), apesar de toda evocação ao ser cônscio e ao saber (à re-presentabilidade no sentido do “pensamento” – a representar algo enquanto algo), o “ser” já é requisitado ]. Por isto também não permanece nenhuma possibilidade de inverter esta proposição e de dizer que o ser é a essência do ser-consciente (consciência) e que este é apenas uma “espécie” do ser sempre ainda infundado; pois assim tudo deságua na mesma ausência de fundamento e na mesma inquestionabilidade do ser; abstraindo-se do fato de as “inversões” nunca nos lançarem em direção ao espaço livre.
No conceito de “ser”-consciente (consciência) reside porém a interpretação até agora e nunca considerada do ser enquanto ἰδέα: isto é, enquanto presentificação. ser-consciente (consciência): ter diante de si enquanto presente e assim o ter-diante-de-si mesmo enquanto presente; ou seja, ele é “ratificado” como co-presente – frente à requisição por presentificação.
Vom deutschen Idealismus her könnte man sagen: Sein ist Bewußtsein; nur wird im Bewußt-sein ja doch trotz aller Berufung auf Bewußtheit und Wissen (d.h. Vor-gestelltheit im Sinne des »Denkens« – etwas als etwas vorstellen) das »-sein« schon in Anspruch genommen. Deshalb bleibt auch keine Möglichkeit, diesen Satz (Bewußtsein sei das Wesen de^ Seins) umzukehren und zu sagen, Sein sei das Wesen des Bewußtseins und dieses nur eine »Art« des immer noch ungegründeten Seins; denn so ist alles in dieselbe Grundlosigkeit und Fraglosigkeit des Seins versandet; abgesehen davon, daß »Umkehrungen« überhaupt nie ins Freie bringen.
Im Begriff des Bewußt-»seins« liegt aber die bisherige und nie (93) bedachte Auslegung des Seins als ἰδέα, d.h. Anwesung; Bewußt-sein: vor-sich haben als anwesend und so das Vor-sich-haben selbst als anwesendes, d.h. es ist als mit-anwesendes »bestätigt« – vor dem Anspruch auf Anwesung.