aletheia (Heideggeriana)

* NiilismoSer

“Ser mesmo” oculta a diferença ontológica e a impensada Aletheia como desocultamento.

A tradução interpreta os modos de mostrar (semeia, symbola, omoiomata) a partir do desocultamento (Aletheia), mas não considera sua diversidade.

A sofística de Protágoras pressupõe o desvelamento do ente, baseado na interpretação grega do ser como presença e da verdade como Aletheia.

Aletheia (desocultamento) é mais originária que a verdade como adequação.

A obra de arte revela o ente em seu ser através do desocultamento (Aletheia).

Nietzsche não pensa Aletheia em sua essência, reduzindo a verdade à justiça como vontade de poder.

O eterno retorno nietzschiano afasta-se da Aletheia, endurecendo a verdade em mera concordância.

Aletheia permanece impensada na metafísica, que a substitui pela adequação (homoiosis).

Aletheia é subjugada pela ideia em Platão, marcando o início da metafísica.

Platão subordina Aletheia à ideia, transformando a verdade em correção (orthotes).

Hegel ignora Aletheia, pensando a verdade como certeza subjetiva.

A técnica é um modo de Aletheia, mas um desocultamento que provoca e domina.

Aletheia como desocultamento é a condição para a verdade como adequação.

Os gregos viviam na Aletheia, mas não a pensavam como tal.

O pensar futuro deve retomar Aletheia como desvelamento, além da metafísica.