====== Heideggeriana – mortais ====== Esses tópicos destacam a centralidade do conceito de "mortais", especialmente em sua relação com o habitar, a morte, o cuidado e a Quaternidade (terra, céu, divinos e mortais). **ConstruirHabitar I** **Definição e Essência dos Mortais:** O habitar é a maneira como os **mortais** existem na terra. (ConstruirHabitar I) No habitar reside o ser do homem, no sentido da permanência dos **mortais** na terra. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** são os homens, chamados assim por sua capacidade de morrer como morte. (ConstruirHabitar I) Ao nomear os **mortais**, consideramos os outros três elementos da Quaternidade: terra, céu e os divinos. (ConstruirHabitar I) **Mortais e a Quaternidade:** Terra, céu, os divinos e os **mortais** pertencem a uma unidade originária. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** estão na Quaternidade através do habitar. (ConstruirHabitar I) O cuidado com a Quaternidade é o modo como os **mortais** habitam. (ConstruirHabitar I) Este cuidado quádruplo ocorre no salvar a terra, no receber o céu, na espera dos divinos e no guiar dos **mortais**. (ConstruirHabitar I) **O Habitar dos Mortais:** Os **mortais** habitam ao salvar a terra, no sentido de franquear sua própria essência. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** habitam ao receber o céu como céu. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** habitam ao esperar os divinos como divinos, sem criar ídolos. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** habitam ao conduzir sua própria essência – ser capaz da morte como morte – para uma boa morte. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** nunca seriam capazes de habitar se fosse apenas residir na terra, sob o céu, diante dos divinos, com outros **mortais**. (ConstruirHabitar I) O habitar dos **mortais** é sempre um residir junto às coisas. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** abrigam e cuidam das coisas que crescem e erigem as que não crescem. (ConstruirHabitar I) **Mortais, Construir e Espaço:** O ponte garante aos **mortais** seu caminho para chegarem a outras margens e, como **mortais**, ao "outro lado". (ConstruirHabitar I) O ponte reúne terra e céu, os divinos e os **mortais**. (ConstruirHabitar I) Os espaços são sempre providos para a residência dos **mortais**. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** são, o que significa que, habitando, sustentam espaços com base em sua residência junto a coisas e lugares. (ConstruirHabitar I) Somente porque os **mortais** sustentam espaços podem atravessá-los, estando sempre residindo junto a lugares e coisas próximas e distantes. (ConstruirHabitar I) Mesmo ao "entrar em si", os **mortais** não abandonam a pertença à Quaternidade e a residência junto às coisas. (ConstruirHabitar I) O construir recebe da simplicidade em que terra e céu, os divinos e os **mortais** se pertencem mutuamente, a indicação para erguer lugares. (ConstruirHabitar I) Conduzir os **mortais** faz parte da essência simples do habitar. (ConstruirHabitar I) O habitar é a característica fundamental do ser segundo o qual os **mortais** são. (ConstruirHabitar I) **A Necessidade de Habitar dos Mortais:** A verdadeira carência do habitar reside no fato de que os **mortais** precisam primeiro buscar a essência do habitar e aprender a habitar. (ConstruirHabitar I) A consideração da falta de solo natal é a única exortação que chama os **mortais** ao habitar. (ConstruirHabitar I) Os **mortais** corresponderão a essa exortação construindo a partir do habitar e pensando para o habitar. (ConstruirHabitar I) **QuePensar I** **Morte e Sofrimento:** A afirmação "Todos os homens são **mortais**" fundamenta a compreensão de que "Sócrates é **mortal**", mas não é a causa de sua morte. (QuePensar I) A questão de se poderemos ser os **mortais** que somos, ou seja, os **mortais** que se erguem na exortação do ser, depende de nós. (QuePensar I) Somente tais seres são capazes de morrer e, assim, de assumir a morte como morte. (QuePensar I) Se o pensamento fosse aquilo pelo qual o sofrimento seria concedido aos **mortais** e uma interpretação seria dada ao signo que os **mortais** são. (QuePensar I) **CaminhoLinguagem I** **A Morada dos Mortais:** O advento apropriador é o mais próximo e o mais distante, dentro do qual a vida de **mortais** sempre tem sua morada. (CaminhoLinguagem I) O advento apropriador confere aos **mortais** a morada em sua essência para que possam ser falantes. (CaminhoLinguagem I) O advento apropriador é a lei que congrega os **mortais** à apropriação de seu ser próprio e os retém nele. (CaminhoLinguagem I) Para entender a questão, é necessário pensar a essência dos **mortais** em todos os seus aspectos. (CaminhoLinguagem I) **Mortais e o Dizer:** O advento apropriador apropria os **mortais** ao colocá-los no próprio do que se revela ao homem no Dizer. (CaminhoLinguagem I) A colocação do homem como "ouvinte" do Dizer o libera para o que é seu, para que, como falante, possa ir ao encontro e responder ao Dizer. (CaminhoLinguagem I) O dizer dos **mortais** que vem ao encontro é o responder. (CaminhoLinguagem I) Somos favorecidos com um âmbito insigne, no qual, como **mortais**, residimos. (CaminhoLinguagem I) **Linguagem1950 I** **Linguagem e Morada dos Mortais:** Refletir sobre a fala significa que a fala se torne aquilo que concede morada à essência dos **mortais**. (Linguagem1950 I) **Mortais e a Quaternidade (Mundo):** Casa e mesa **vinculam os mortais à terra**. (Linguagem1950 I) As coisas, ao serem invocadas, reúnem o céu, a terra, os **mortais** e os divinos em uma **unidade primordial de pertença mútua**. (Linguagem1950 I) A Quaternidade (Céu e Terra, **Mortais** e Imortais) que habita no "coisar" das coisas é chamada de **mundo**. (Linguagem1950 I) A primeira estrofe invoca "**os muitos**", que, como **mortais**, pertencem à Quaternidade do mundo. (Linguagem1950 I) As coisas **condicionam os mortais** (no sentido de visitá-los com o mundo). (Linguagem1950 I) O pan e o vinho são oferendas dos divinos aos **mortais**, reunindo a Quaternidade. (Linguagem1950 I) No florescimento dourado da árvore, reinam terra e céu, divinos e **mortais**, e sua Quaternidade unida é o mundo. (Linguagem1950 I) **A Invocação dos Mortais:** A segunda estrofe começa chamando e nomeando os **mortais**: "No caminhar alguns...". (Linguagem1950 I) Nem todos, mas **apenas "alguns" mortais são chamados**, aqueles que trilham caminhos obscuros e podem suportar o morrer como uma viagem rumo à morte. (Linguagem1950 I) Aqueles "**no caminhar**" devem ainda construir casa e mesa na escuridão de seus caminhos, não apenas para si, mas para **os muitos** (outros **mortais**). (Linguagem1950 I) Os muitos (outros **mortais**) acreditam que, apenas instalados em suas casas e mesas, já estão supridos e condicionados pelas coisas, alcançando a morada do habitar. (Linguagem1950 I) **Essência e Fala dos Mortais:** A essência humana é conduzida pelo discurso ao seu próprio: permanecer entregue à essência do discurso, ao som do silêncio, que **necessita e usa a fala dos mortais** para soar. (Linguagem1950 I) Somente na medida em que os homens pertencem ao som do silêncio, são capazes, de um modo que lhes é próprio, da fala que faz soar o discurso. Isso implica que a fala dos **mortais** é essencial para a ressonância do discurso. (Linguagem1950 I) A **fala dos mortais** é uma invocação que nomeia, que convoca coisas e mundo desde a simplicidade da Diferença. (Linguagem1950 I) A **fala dos mortais** não reside em si mesma, mas na relação com a fala da própria linguagem. (Linguagem1950 I) A reflexão futura deve explorar como, na fala da linguagem, a **fala dos mortais** e sua enunciação atingem sua propriedade. (Linguagem1950 I) A articulação da fala humana é o modo como a fala da linguagem leva os **mortais** à apropriação pelo mandato da invocação da Diferença. (Linguagem1950 I) O modo como os **mortais**, chamados da Diferença, falam é o **Corresponder**. (Linguagem1950 I) A fala dos **mortais** provém e é uma escuta do mandato da Diferença. (Linguagem1950 I) Os **mortais** falam na medida em que escutam a invocação do mandato do silêncio da Diferença, mesmo que não a conheçam. (Linguagem1950 I) O Corresponder dos **mortais** é um desprender que escuta e, ao mesmo tempo, um responder com reconhecimento. (Linguagem1950 I) Os **mortais** falam ao Corresponder à linguagem de modo duplo: desprendem do discurso o que lhe devolvem. (Linguagem1950 I) A fala dos **mortais** corresponde de modo múltiplo. (Linguagem1950 I) A antecipação na retenção determina o modo como os **mortais** Correspondem à Diferença. (Linguagem1950 I) Desse modo, os **mortais** habitam na fala da linguagem. (Linguagem1950 I) **EssenciaPoesia I** **A Palavra Essencial e os Mortais:** A palavra essencial, para ser compreendida e se tornar posse comum, precisa ser vulgarizada. (EssenciaPoesia I) Hölderlin afirma: "Tu falas à divindade, mas todos esqueceram que as primícias não são dos **mortais**, mas pertencem aos deuses. Os frutos devem primeiro se tornar mais cotidianos, mais comuns, para que se tornem próprios dos **mortais**." (EssenciaPoesia I) **SuperarMetafisica I** **Dor, Pensamento e Mortais:** A superação da dor pode anunciar uma mudança. (SuperarMetafisica I) Os arautos da mudança se aproximam ao avistar a essência do homem, o que coloca os **mortais** no caminho do construir que pensa e poetiza. (SuperarMetafisica I) **ParaQuePoetas I** **Mortais e o Retorno dos Deuses:** Os celestiais não podem tudo, pois os **mortais** alcançam o abismo antes. (ParaQuePoetas I) As coisas mudam com os **mortais**. (ParaQuePoetas I) **Mortais e a Noite do Mundo:** A noite do mundo é um destino que precisa ser compreendido além do pessimismo e otimismo. (ParaQuePoetas I) O terror, como motivo de mudança, não realiza nada enquanto não houver uma mudança **entre os mortais**. (ParaQuePoetas I) Os **mortais** mudam quando se encontram em sua própria essência, que reside em **alcançarem o abismo antes dos celestiais**. (ParaQuePoetas I) Os **mortais** permanecem mais próximos da ausência, sentindo-se aludidos pela presença, que é também ausência. (ParaQuePoetas I) Aquele dentre os **mortais** que alcançar o abismo primeiro e de modo diferente dos outros experimenta os sinais que o abismo marca. (ParaQuePoetas I) **Poetas como Guias dos Mortais:** Os poetas são aqueles **mortais** que sentem e seguem o rastro dos deuses ausentes, indicando o caminho para a mudança a seus irmãos **mortais**. (ParaQuePoetas I) **Mortalidade e Sofrimento:** Os tempos são de penúria não só pela morte de Deus, mas porque os **mortais** não conhecem bem sua própria mortalidade e não estão capacitados para isso. (ParaQuePoetas I) Os **mortais** ainda não são senhores de sua essência. (ParaQuePoetas I) Apesar dos sofrimentos e da falta de paz, "os **mortais** são. São, na medida em que há linguagem." (ParaQuePoetas I) **Perigo e Abismo para os Mortais:** Ainda existem **mortais** capazes de ver a falta de salvação como ameaça. (ParaQuePoetas I) Esses **mortais** devem ser capazes de alcançar o abismo primeiro para que o perigo seja visto e mostrado. (ParaQuePoetas I) **Salvação e Risco dos Mortais:** A salvação deve vir do lugar onde a essência dos **mortais** muda. (ParaQuePoetas I) A pergunta é se há **mortais** que chegam primeiro ao abismo do indigente e de sua penúria. (ParaQuePoetas I) Esses **mortais** entre os **mortais** seriam os mais arriscados, mais audazes que o ser humano que se autoimpõe. (ParaQuePoetas I) **Morte e Percepção dos Mortais:** A morte toca os **mortais** em sua essência, colocando-os no caminho para o "outro lado da vida" e na totalidade da pura percepção. (ParaQuePoetas I) A interiorização rememorante permite entrar no círculo mais amplo do aberto. (ParaQuePoetas I) A questão é quem, dentre os **mortais**, é capaz de tal rememoracão inversora. (ParaQuePoetas I) Uma segurança de nossa essência nos atinge pelo fato de que os homens "às vezes até nos arriscamos mais… que a própria vida". (ParaQuePoetas I) Os mais arriscados, como cantores do que é salvo, são "poetas em tempos de penúria" e levam aos **mortais** a marca dos deuses ausentes. (ParaQuePoetas I) **Coisa1949 I** **Bebida dos Mortais e Libação:** A bebida servida é a "bebida dos **mortais**", que acalma a sede, alegra o ócio e anima reuniões. (Coisa1949 I) Quando a bebida é para consagração, não é para os **mortais**, mas para os deuses imortais. (Coisa1949 I) No obsequio da libação, os **mortais** e os divinos permanecem cada um à sua maneira. (Coisa1949 I) **Mortais e a Quaternidade:** No obsequio do derramado, permanecem ao mesmo tempo terra e céu, os divinos e os **mortais**. (Coisa1949 I) Os quatro, unidos desde si mesmos, pertencem uns aos outros, antecipando-se a tudo o que está presente em uma única Quaternidade. (Coisa1949 I) O obsequio do derramado faz permanecer a simplicidade da Quaternidade de terra e céu, os divinos e os **mortais**. (Coisa1949 I) A coisa, ao "coisar", faz permanecer os quatro unidos — terra e céu, os divinos e os **mortais** — na simplicidade de sua Quaternidade. (Coisa1949 I) **A Essência dos Mortais:** **Mortais** são os homens, chamados assim por sua capacidade de morrer como morte. (Coisa1949 I) Somente o homem morre; o animal apenas "termina". (Coisa1949 I) A morte é o abrigo do ser, e os **mortais** são aqueles que existem como **mortais**, essencializando no abrigo do ser. (Coisa1949 I) Os **mortais** são a relação essencial com o ser como ser. (Coisa1949 I) **Mortaise a Metafísica:** A Metafísica representa o homem como animal, um ser vivo. Seres vivos racionais precisam se tornar **mortais**. (Coisa1949 I) **Mortais e o Pensamento:** Ao dizer "os **mortais**", já se pensa nos outros Três (terra, céu, divinos) a partir da simplicidade dos Quatro. (Coisa1949 I) As coisas não chegam sem a vigilância atenta dos **mortais**. (Coisa1949 I) Somente os homens, como **mortais**, alcançam o mundo como mundo habitando-o. (Coisa1949 I) **Kehre1949 I** **Mortais e a Quaternidade do Mundo:** A verdade do Ser é pensada no domínio do mundo como o jogo de espelhos da quaterna de Céu e Terra, **mortais** e divinos. (Kehre1949 I) Nós pertencemos primordialmente à quaterna de Céu, Terra, **mortais** e divinos ao habitar na proximidade. (Kehre1949 I) **HomemHabita I** **Habitar Poético dos Mortais:** Hölderlin afirma que o habitar dos **mortais** é poético, o que pode parecer tirar os homens da terra. (HomemHabita I) No entanto, o poeta ressalta que o habitar poético é "nesta terra", indicando que o poetizar enraíza o homem na terra e o leva ao habitar. (HomemHabita I) **Medida dos Mortais:** A "medida estranha e perturbadora" é o que parece incômodo ao modo habitual de representação dos **mortais**, à opinião cotidiana que se impõe como guia do pensamento. (HomemHabita I) **PerguntaTecnica I** **Ameaça aos Mortais:** A verdadeira ameaça ao homem não vem dos efeitos potencialmente **mortais** das máquinas, mas do domínio da estrutura de emplazamento. (PerguntaTecnica I) Essa estrutura ameaça o homem com a possibilidade de ser negado o acesso a um desvelamento originário. (PerguntaTecnica I) **PerguntaSer I** **Nada e Mortais:** A superação do niilismo só é alcançada se a essência do Nada se transformar em "Ser" e puder se alojar em nós, **mortais**. (PerguntaSer I) **Salvação da Metafísica e Mortais:** Para salvar a Metafísica, a participação dos **mortais** se limita a questionar "O que é Metafísica?". (PerguntaSer I) **Construir e Habitar dos Mortais:** O pensar e poetizar devem voltar ao esquecimento do Ser. (PerguntaSer I) A Metafísica, em sua essência, nunca permite o habitar humano se estabelecer propriamente na localidade. (PerguntaSer I) O construir para o habitar na localidade deve se contentar em edificar junto ao caminho que leva à superação do niilismo, e não em construir a casa para o deus ou moradas para os **mortais**. (PerguntaSer I) **HebelAmigo I** **Mundo como Casa dos Mortais:** O mundo é a casa que os **mortais** habitam. (HebelAmigo I) As construções (casas, aldeias, cidades) reúnem o "Entre" multifacetado do mundo. (HebelAmigo I) Somente na medida em que o homem habita a casa do mundo como **mortal**, ele está destinado a construir a casa dos Deuses e sua própria morada. (HebelAmigo I) **Mortais e a Palavra:** O dizer poético precede os **mortais** no caminho do nascimento à morte. (HebelAmigo I) A vida dos **mortais** é essencialmente determinada e sustentada pela palavra. (HebelAmigo I) A fala é um labirinto de palavras, e as guerras são frequentemente "guerras de palavras". (HebelAmigo I) O Amigo da Casa encontra e conserva uma orientação para a casa dos **mortais** em sua fala modesta. (HebelAmigo I) **EssenciaLinguagem I** **Corpo, Terra e Mortais:** A boca e o corpo pertencem ao fluir e crescimento da terra, "em cujo seio nós, os **mortais**, florescemos e da qual recebemos a autenticidade de nossas raízes". (EssenciaLinguagem I) Se perdemos a terra, perdemos também as raízes. (EssenciaLinguagem I) **Fala, Quaternidade e Mortais:** A fala "demanda" a nós, que como **mortais**, pertencemos à Quaternidade do mundo e só podemos falar na medida em que correspondemos à fala. (EssenciaLinguagem I) **Morte, Fala e Mortais:** **Mortais** são aqueles que podem experimentar a morte como morte; o animal não. (EssenciaLinguagem I) Há uma relação essencial entre morte e fala que ainda não foi pensada. (EssenciaLinguagem I) A morte pertence ao que nos demanda, e o Dizer é o que dá o "ser" ao espaço aberto. (EssenciaLinguagem I) **Palavra1958 I** **Dor e Ânimo dos Mortais:** A dor toca o ânimo dos **mortais** de tal forma que ele obtém seu peso de gravidade, mantendo-os na calma de sua essência. (Palavra1958 I) A melancolia, correspondente à dor, pode pesar o ânimo ou revelar sua "secreta respiração", conferindo uma joia para a relação com a palavra. (Palavra1958 I) **ProtocoloTempoYSer I** **Coperteça e Quaternidade dos Mortais:** Na co-pertença de ser e homem, os co-pertencentes são os **mortais** na quaterna do mundo. (ProtocoloTempoYSer I) **TarefaPensar I** **Mortais e a Opinião:** Parmênides indica a necessidade de conhecer a "opinião dos **mortais**", que carece da confiança no não-ocultamento. (TarefaPensar I) O caminho para o não-ocultamento é diferente da "estrada pela qual a opinião dos **mortais** deve vagar". (TarefaPensar I) **AssuntoPensar I** **Técnica, Poder e Mortais:** O domínio da técnica molda os homens como **mortais** "reclamados e postos" por ele, e nesse sentido, utilizados. (AssuntoPensar I) O poder imperante na presença do presente requer e usa o homem, exigindo dele uma correspondência peculiar. (AssuntoPensar I)