====== GA60:178-179 – não sei tudo sobre mim mesmo ====== (5) Agostinho, portanto, ousa confessar, e confessa apenas o que “sabe” sobre si mesmo, embora admita que não sabe tudo. Isso, também, ele quer “confessar”. (Quaestio mihi factus sum. “Entender é para um homem sua compreensão do humano, mas crer é seu relacionamento com o divino”.] Terra difficultatis. Preste atenção ao significado diferente da referência! “Tamen est aliquid hominis quod nec ipse scit spiritus hominis (...) quibus tentationibus resistere valeam, quibusve non valeam").. Conf., X, 5, 7; PL, 32, p. 782.]] No entanto, ele certamente tem certeza de uma coisa, o fato de que ama a Deus. “Quid autem amo, cum te amo?” Conf., X, 6, 8; PL, 32, p. 782.]] Agostinho tenta encontrar uma resposta para essa pergunta investigando minuciosamente o que há de digno de amor, e se há incluído nele algo que o próprio Deus é, ou seja, que oferece uma ‘visão exaustiva’ para aquele que vive no amor de Deus, que satisfaz e preenche o que ele pretende no amor de Deus. (“Cum te amo” aqui já significa um estágio existencial específico, aquele que experimentou a misericórdia e que nessa misericórdia foi arrancado da surdez: um estágio que pode “ouvir” e ver, ou seja, que ao amar — em tal amor — está aberto a algo determinado.] E somente a partir daí, no “cum”, o coelum et terra proclama o louvor de Deus, o que, no entanto, não é o caso se minha atitude de investigação for a das ciências naturais).